Renegociação de dívidas do Fies começa neste sábado (1/11)
- ProFies

- 31 de out.
- 2 min de leitura

Estudantes com contratos do Fies assinados a partir de 2018 poderão renegociar suas dívidas de 1º de novembro de 2025 até dezembro de 2026.
A medida deve beneficiar cerca de 160 mil pessoas, com débitos que somam R$ 1,8 bilhão, ajudando quem enfrenta dificuldades financeiras a limpar o nome e sair dos cadastros de inadimplência.
💡 COMO NEGOCIAR:
A renegociação é 100% digital, feita pelo aplicativo Fies Caixa ou pelo site da Caixa Econômica Federal, usando CPF e senha. Não é preciso ir à agência.
📄 TERMO ADITIVO:
O acordo será formalizado por um termo aditivo ao contrato original. Quem deixar de pagar as novas parcelas voltará a ter o nome incluído em cadastros restritivos de crédito.
💰 CONDIÇÕES:
- Parcelamento em até 180 vezes (15 anos)
- Desconto de 100% em juros e multas
- Parcela mínima de R$ 200
- Prazo para negociar: até 31/12/2026
✅ QUEM PODE RENEGOCIAR:
- Contratos do Fies assinados a partir de 2018
- Estar na fase de amortização (curso concluído e pagamento iniciado)
- Ter parcelas em atraso há mais de 90 dias, considerando 31 de julho de 2025
Ou seja, o estudante precisa ter deixado de pagar pelo menos uma parcela vencida até 1º de maio de 2025 para atender a esse requisito.
⚠️ CRÍTICA DA PROFIES:
Apesar de positiva, a nova rodada de renegociação do Fies deixa de fora dois grupos que mais mereciam atenção: quem possui contratos antigos (anteriores a 2018) e os adimplentes.
Os financiamentos do antigo Fies são justamente os mais pesados, com juros altos e condições mais rígidas, e muitos desses estudantes ainda enfrentam dificuldades para quitar seus débitos. Mesmo assim, continuam sem qualquer chance de renegociar.
Da mesma forma, os adimplentes, que se sacrificaram para manter os pagamentos em dia, não recebem nenhum tipo de benefício ou incentivo. Isso cria uma sensação de injustiça e desestimula o bom pagador, transmitindo a mensagem errada de que vale mais a pena dever do que cumprir o contrato.
O programa avança ao aliviar parte das dívidas, mas erra ao ignorar quem manteve o sistema de pé e quem mais sofreu com as regras antigas do Fies.



