A renegociação é 100% digital e pode ser feita pelo aplicativo Fies Caixa ou pelo site da Caixa Econômica Federal, usando CPF e senha.
Atenção: se o contrato tiver fiador, o procedimento deve ser concluído presencialmente na agência da Caixa de vinculação do contrato, com a presença do estudante e do fiador para assinatura do termo de acordo.
Contratos do Fies assinados a partir de 2018;
Estar na fase de amortização (curso concluído e pagamento iniciado);
Ter parcelas em atraso há mais de 90 dias, considerando 31 de julho de 2025. Isso significa que o estudante deve ter pelo menos uma parcela vencida até 1º de maio de 2025 para se enquadrar.
Parcelamento em até 180 vezes (15 anos);
Desconto de 100% em juros e multas;
Parcela mínima: R$ 200,00;
Prazo para negociar: até 31/12/2026;
Valor renegociado corrigido pelo IPCA, com atualização anual;
O acordo será formalizado por meio de um termo aditivo ao contrato original. Quem deixar de pagar as novas parcelas voltará a ter o nome incluído em cadastros restritivos de crédito.
Nos contratos em que há fiador, a renegociação só pode ser feita na agência da Caixa onde o contrato está vinculado.
O estudante deve ir acompanhado do fiador e apresentar os seguintes documentos:
CPF;
Cédula de Identidade;
Certidão que comprove o estado civil (nascimento, casamento, óbito ou divórcio), acompanhada de cópias do CPF e RG do cônjuge, se aplicável;
Comprovante de residência atualizado;
Comprovante de rendimentos (com valor igual ou superior ao dobro da mensalidade financiada pelo Fies).
Apesar de positiva, a nova rodada de renegociação do Fies deixa de fora dois grupos que mais precisam de atenção:
Estudantes com contratos antigos (anteriores a 2018);
Adimplentes, que mantêm os pagamentos em dia.
Os contratos antigos têm juros altos e condições rígidas, e muitos estudantes ainda enfrentam dificuldades para quitar suas dívidas. Mesmo assim, continuam sem qualquer chance de renegociar.
Da mesma forma, os adimplentes não recebem nenhum tipo de benefício ou incentivo, gerando uma sensação de injustiça e desestimulando o bom pagador.
O programa avança ao aliviar parte das dívidas, mas erra ao ignorar quem manteve o sistema de pé e quem mais sofreu com as regras antigas do Fies.